
Para Eugênia M. Cabral
Nunca fui um grande amante da poesia. Respeito alguns escritores que se propuseram, ao longo de uma vida, escrever vida sobre vida, interpondo palavras, omitindo-as, aliterando-as, reinventando-as. Mas meu negócio mesmo é o romance, sempre foi.
Assisti ao filme "O Carteiro e o Poeta" no cinema, aos 13 anos. E fiquei maravilhado com aquela relação que se foi estabelecendo entre o poeta Pablo Neruda e o carteiro que cuidava de sua correspondência, o analfabeto Mario. Juntos, ambos descobrem o que realmente representa uma amizade sincera, forte; e o que realmente significa adentrar no mundo do outro, fazer a diferença e saber que, sem aquela pessoa em sua vida, viver jamais seria a mesma coisa, jamais. E é exatamente assim que me sinto com determinados amigos.
Clique aqui, pra você ver um pequeno trecho do filme, que dá uma rápida dimensão da tônica da película, que é sem sombra de dúvida uma obra de arte sobre a beleza da amizade. E também do amor.
Voltarei ao tema.
Grande Severo, mais uma empreitada que, espero, seja bem-sucedida. Virei sempre. Um abraço!
ResponderExcluirAmigo, você escreve "lindamente"...Tem conteúdo, e além de tudo, um portugues corretíssimo (o que é raríssimo, rsrsrsrs). Vai nos brindar com sua maneira delicada e sutil de olhar as coisas e pessoas, além de nos manter informados culturalmente. Demorou....bj
ResponderExcluirObrigado pelas palavras de carinho, Cléo. Fico lisonjeado, ainda que isso me deixe um pouco enrubescido.
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